Estou com 3 anos e alguns meses com diabetes,quando conversava com algumas pessoas , que relatavam pra mim , seu desinteresse sua falta de vontade , de ter uma glicemia controlada , eu já pensava e até mesmo falava , porq você está fazendo isso? Você está apenas se prejudicando! Está fazendo mal pra vc mesmo. E eu tinha contato com essas pessoas , que teve abandono geral do seu tratamento contra uma glicemia descontrolada , desconpensada. Uma x uma moça me relatou se total desinteresse por 10 anos , ela comi de tudo , a não fazia uso dos seus medicamentos ,por sorte não teve complicações por conta dessa arte, mas teve algumas convulsões por conta das hipo glicemia.
Mas a onde quero chegar com essa conversa, eu nunca, mas nunca mesmo,
pensei que chegaria a esse desinteresse por minha saúde, não abandonei meu tratamento, continuo indo no endocrinologista estou fazendo minhas contagens de CHO, mas confesso que ando no maior desinteresse por melhoras dessa doença. Tipo nem ligo mais , antes quando minha glicose chegava a 300 eu me desesperava,ia fazer caminhada, ia correr ia me exercitar pra tentar queimar o mais rápido possível o açúcar. Agora me sinto sem essa louca vontade de ficar bem , de me sentir bem,não Vou falar que gosto , de me matar aos poucos , que isso me faz bem, não é isso, só Não estou me sentindo com tanta vontade de ficar me cuidando tanto, quando estava frequentado a academia estava me ajudando bastante, estava ganhando massa, e estava me ajudando tbm no controle da ansiedade, mas tive que parar , por conta do meu curso, que faço na parte da manhã, Ai baguncou tudo,minha alimentação meus horários. Mas faz parte da vida as mudanças.
Sei que é muito precosse minha falta de interesse por essa doença , que não cuidada trás várias outras complicações, mas sabe quando o desânimo, fala mais alto? Quando vc pensa porq Não Vou fazer isso ? Porq Não Vou comer aquilo ? Ai a resposta do que se lasque soua mais alto ai vc obedece o sim 😈 come e daí morrer interra . Novamente quase fui de novo as 5:30 tive uma hipo de 40 se meu marido não me acordadesse e fizesse o destro morreria, porq o meu sono é tão pesado que não sinto nada, mas nada mesmo😢. Mês 11 vou fazer exame da hemoglobina com o resultado consigo ter uma reação de acorda ou se mate de x. Sei que estou precisando de ajuda , mas não estou conseguindo me achar ou me encontrar ou achar alguém que consiga me ajudar. Agora eu não julgo, eu até consigo entender o que se passa com as pessoas que abandona o seu tratamento, não que isso seja solução pra resolver seu problema, mas acho que pode ser uma forma de tentar acabar com tudo , inclusive com vc mesmo! Eu sofro quando penso que a alegria , a felicidade a vontade de viver de ser de fazer as pessoas felizes, foi embora de mim, que aquele intusiamos que meu bom humor se foi, queria tudo aquilo de volta de novo,não que toda minha essência se foi, mas sinto que aos poucos estão escapando pelos dedos e que eu não estou conseguindo segurar, é muito ruim essa sensação, mas minha sinceridade não me permite mentir , dizer algo que não estou vivendo, conselhos tenho de Monte pra dá, viva bem , fique com quem te faz bem , ame a vida pois só temos ela, se ame ,a melhor frase não desista de você! É pode ser bonito isso que estou falando;não estou conseguindo força pra viver isso , mas você Não é eu, somos todos diferente pensamos diferente, então vamos agir diferente, eu estou tentando lutar contra tudo que me faz sentir mal. Hoje tive um tempinho de escrever , e acabei desabafando um pouco do meus sentimentos com pessoas que não conheço, mas quem sabe não serve de ajuda pra outras pessoas . isso aqui está mais pra diário da Érica. #metamorfosedaerica
#diariodaerica
Os dois está valendo, o importante é tentar ajudar 😉 até. ..................
sábado, 30 de setembro de 2017
sexta-feira, 22 de setembro de 2017
Amar uma diabética é muito além de amar uma pessoa "normal", amar uma diabética é cuidar dela até quando você está longe. É ligar e dizer "Faz um destro!" mesmo que esteja fora de hora, ou então, mandar mensagem perguntando se tomou insulina ou esqueceu.
Amar uma diabética é olhar para aquele rosto pálido e pegar o glicosímetro e a insulina, para corrigir a glicemia, quando ela está tão ocupada que não percebe.
Amar uma diabética é ir a algumas consultas com ela, escutar o médico falar "umas boas verdades" para ela e tomar um pedaço da dor dela, ajudá-la a cuidar seguindo o pedido do médico após sair do consultório.
Amar uma diabética é comer como ela para ela não se sentir diferente, é entender seu estresse por conta da descompensação, é escutar o que ela fala com atenção, mesmo que você não esteja entendendo nada mas depois vai pesquisar.
É alimentar as esperanças dela quando a ciência estuda um tratamento melhor ou até mesmo a cura.
É entender quando ela se sente um fardo e dar colo nesses dias.
Amar uma diabética é olhar para aquele rosto pálido e pegar o glicosímetro e a insulina, para corrigir a glicemia, quando ela está tão ocupada que não percebe.
Amar uma diabética é ir a algumas consultas com ela, escutar o médico falar "umas boas verdades" para ela e tomar um pedaço da dor dela, ajudá-la a cuidar seguindo o pedido do médico após sair do consultório.
Amar uma diabética é comer como ela para ela não se sentir diferente, é entender seu estresse por conta da descompensação, é escutar o que ela fala com atenção, mesmo que você não esteja entendendo nada mas depois vai pesquisar.
É alimentar as esperanças dela quando a ciência estuda um tratamento melhor ou até mesmo a cura.
É entender quando ela se sente um fardo e dar colo nesses dias.
sábado, 16 de setembro de 2017
Brasília - O Ministério da Saúde estuda retirar a insulina do Aqui Tem Farmácia Popular, caso o preço pago pelo produto não seja reduzido.
A medida faz parte de uma estratégia da pasta para restringir o orçamento do programa, criado durante o governo petista e que beneficia mensalmente uma média de 9,8 milhões de pessoas.
Pela proposta, a que o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso, a distribuição do produto passará a ser feita somente nos postos de atenção básica caso não haja uma redução nos valores pagos pelo Ministério da Saúde às farmácias. Estimativas de mercado indicam que 30% do acesso à insulina no Brasil é feito por meio das farmácias credenciadas ao programa.
O ministro da Saúde Ricardo Barrosa firmou que a pasta paga pela unidade do produto distribuída no Farmácia Popular R$ 27,50, quase três vezes mais do que é desembolsado para o produto distribuído na rede pública R$ 10.00 "O objetivo é sensibilizar os parceiros para diminuir essa diferença de custo e ampliar a oferta de medicamentos", justificou o ministro.De acordo com ele, a oferta da insulina será mantida "desde que não onere os recursos públicos".Pela proposta feita pelo ministério a que a reportagem teve acesso, caso não haja entendimento, a insulina deixaria de ser distribuída no Aqui Tem Farmácia Popular a partir de 1 de janeiro. Procurado, no entanto, o ministério disse não haver data definida.
A retirada da insulina da cesta de produtos oferecidos no Aqui Tem Farmácia Popular é um dos pontos da discussão com fabricantes e representantes do setor varejista para reduzir o preço pago pelos medicamentos do programa.
Estão incluídos no Aqui Tem Farmácia Popular 42 produtos. Do total, 26 medicamentos (para o tratamento de hipertensão, diabetes e asma)são adquiridos pelo Ministério da Saúde e distribuídos aos pacientes de forma gratuita. Para os demais produtos, os descontos chegam a 90%.Atualmente, o investimento no programa é de R$ 2,6 bilhões. Caso nenhuma mudança seja feita, o governo estima que, para 2018, o Farmácia Popular exigiria R$ 3 bilhões.
A proposta de Barros é reduzir a base de cálculo dos remédios, o que, a princípio, traria uma economia de R$ 750 milhões."Quero organizar o pagamento. Hoje tem uma tabela, com valores distintos. Minha proposta é que paguemos o preço médio do mercado, com uma remuneração de 27% para farmácias", disse o ministro.
A proposta, no entanto, provocou uma forte reação do setor produtivo, que ameaça sair do programa. "Para alguns itens, a redução seria de 70%. Isso tornaria inviável nossa participação no Aqui Tem Farmácia Popular", afirma o presidente executivo da Associação Brasileira de Redes e Farmácias e Drogarias (Abrafarma), Sérgio Mena O presidente executivo do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma), Nelson Mussolini, disse estar preocupado.
"O programa é de grande importância, com impacto positivo nos indicadores de saúde", disse. "Mas é impossível atender a proposta do ministro."Barreto.
A queda de braço entre a pasta e o setor ainda deve se arrastar.
Questionado sobre a ameaça de debandada do programa, Barros afirmou que a negociação ainda está em curso e que aguarda resposta dos setores envolvidos. "Vamos de novo contrariar interesses", resumiu. "Queremos reduzir o gasto com medicamento individualmente para atender mais pessoas. Quanto mais barato a gente compra mais pessoas podem ser atendidas."Barreto sugere que outras mudanças sejam feitas no programa para garantir os preços atuais. Entre elas, a proposta para redução de ICMS. Como o imposto faz parte da arrecadação dos Estados, tal medida somente poderia ser possível caso houvesse anuência de secretários de fazenda.
Na reunião, também foi proposto pelos empresários o fim do remédio gratuito no Aqui Tem Farmácia Popular ou a restrição do programa para aqueles que tenham obtido a receita de profissionais do Sistema Único de Saúde.O Farmácia Popular é um dos programas símbolo da gestão do PT.
O formato mais antigo da iniciativa, as unidades próprias de farmácia, foi extinto pelo governo em junho deste ano, sob a justificativa de que ele era dispendioso e pouco eficaz. A verba que era usada no programa passou a ser rateada entre os municípios.A maior parte das pessoas atendidas pelo Aqui Tem Farmácia Popular acessa medicamentos de forma gratuita. De acordo com última informação do ministério, entre os medicamentos mais distribuídos estão o para controle de hipertensão e para diabetes.
Para retirar os medicamentos, o usuário deve apresentar o documento de identidade, CPF e receita médica dentro do prazo de validade, que em fevereiro deste ano foi ampliada para 180 dias.
A prescrição médica pode ser emitida tanto por um profissional da rede pública quanto por médico que atende em hospitais ou clínicas privadas.
A medida faz parte de uma estratégia da pasta para restringir o orçamento do programa, criado durante o governo petista e que beneficia mensalmente uma média de 9,8 milhões de pessoas.
Pela proposta, a que o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso, a distribuição do produto passará a ser feita somente nos postos de atenção básica caso não haja uma redução nos valores pagos pelo Ministério da Saúde às farmácias. Estimativas de mercado indicam que 30% do acesso à insulina no Brasil é feito por meio das farmácias credenciadas ao programa.
O ministro da Saúde Ricardo Barrosa firmou que a pasta paga pela unidade do produto distribuída no Farmácia Popular R$ 27,50, quase três vezes mais do que é desembolsado para o produto distribuído na rede pública R$ 10.00 "O objetivo é sensibilizar os parceiros para diminuir essa diferença de custo e ampliar a oferta de medicamentos", justificou o ministro.De acordo com ele, a oferta da insulina será mantida "desde que não onere os recursos públicos".Pela proposta feita pelo ministério a que a reportagem teve acesso, caso não haja entendimento, a insulina deixaria de ser distribuída no Aqui Tem Farmácia Popular a partir de 1 de janeiro. Procurado, no entanto, o ministério disse não haver data definida.
A retirada da insulina da cesta de produtos oferecidos no Aqui Tem Farmácia Popular é um dos pontos da discussão com fabricantes e representantes do setor varejista para reduzir o preço pago pelos medicamentos do programa.
Estão incluídos no Aqui Tem Farmácia Popular 42 produtos. Do total, 26 medicamentos (para o tratamento de hipertensão, diabetes e asma)são adquiridos pelo Ministério da Saúde e distribuídos aos pacientes de forma gratuita. Para os demais produtos, os descontos chegam a 90%.Atualmente, o investimento no programa é de R$ 2,6 bilhões. Caso nenhuma mudança seja feita, o governo estima que, para 2018, o Farmácia Popular exigiria R$ 3 bilhões.
A proposta de Barros é reduzir a base de cálculo dos remédios, o que, a princípio, traria uma economia de R$ 750 milhões."Quero organizar o pagamento. Hoje tem uma tabela, com valores distintos. Minha proposta é que paguemos o preço médio do mercado, com uma remuneração de 27% para farmácias", disse o ministro.
A proposta, no entanto, provocou uma forte reação do setor produtivo, que ameaça sair do programa. "Para alguns itens, a redução seria de 70%. Isso tornaria inviável nossa participação no Aqui Tem Farmácia Popular", afirma o presidente executivo da Associação Brasileira de Redes e Farmácias e Drogarias (Abrafarma), Sérgio Mena O presidente executivo do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma), Nelson Mussolini, disse estar preocupado.
"O programa é de grande importância, com impacto positivo nos indicadores de saúde", disse. "Mas é impossível atender a proposta do ministro."Barreto.
A queda de braço entre a pasta e o setor ainda deve se arrastar.
Questionado sobre a ameaça de debandada do programa, Barros afirmou que a negociação ainda está em curso e que aguarda resposta dos setores envolvidos. "Vamos de novo contrariar interesses", resumiu. "Queremos reduzir o gasto com medicamento individualmente para atender mais pessoas. Quanto mais barato a gente compra mais pessoas podem ser atendidas."Barreto sugere que outras mudanças sejam feitas no programa para garantir os preços atuais. Entre elas, a proposta para redução de ICMS. Como o imposto faz parte da arrecadação dos Estados, tal medida somente poderia ser possível caso houvesse anuência de secretários de fazenda.
Na reunião, também foi proposto pelos empresários o fim do remédio gratuito no Aqui Tem Farmácia Popular ou a restrição do programa para aqueles que tenham obtido a receita de profissionais do Sistema Único de Saúde.O Farmácia Popular é um dos programas símbolo da gestão do PT.
O formato mais antigo da iniciativa, as unidades próprias de farmácia, foi extinto pelo governo em junho deste ano, sob a justificativa de que ele era dispendioso e pouco eficaz. A verba que era usada no programa passou a ser rateada entre os municípios.A maior parte das pessoas atendidas pelo Aqui Tem Farmácia Popular acessa medicamentos de forma gratuita. De acordo com última informação do ministério, entre os medicamentos mais distribuídos estão o para controle de hipertensão e para diabetes.
Para retirar os medicamentos, o usuário deve apresentar o documento de identidade, CPF e receita médica dentro do prazo de validade, que em fevereiro deste ano foi ampliada para 180 dias.
A prescrição médica pode ser emitida tanto por um profissional da rede pública quanto por médico que atende em hospitais ou clínicas privadas.
terça-feira, 5 de setembro de 2017
Sentimentos de um diabético
Se você tivesse diabetes…
Se você tivesse diabetes, saberia que todos os dias ao acordar, a nossa primeira preocupação é saber se um número no seu sangue vai deixar você começar o seu dia.
Se você tivesse diabetes, saberia que um mau humor meu, pode ser em decorrência de uma glicemia ruim ou de um resultado de inúmeras tentativas de melhorar isso sem sucesso.
Se você tivesse diabetes, saberia que o açúcar que imploro numa hipoglicemia é o meu apelo pra sair das piores sensações possíveis que o meu corpo passa nesse estado.
Se você tivesse diabetes, entenderia que fazer cara de pena ou falar que seu parente morreu por conta do diabetes, não são confortantes pra nós, são revoltantes.
Se você tivesse diabetes, compreenderia que a palavra “cura” não é uma piada, não pode ser inventada, pois a cura é o sinônimo de liberdade tão desejada por todos nós.
Então, eu não quero que você me entenda, o que desejo realmente, é que você não tenha diabetes.
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